poema sobre o silêncio
pingava-me a saudade no teu silêncio e com a tristeza das flores o cântaro encheu e trasbordou (...nesse silêncio sou sorriso fundido de chuva que não sabe aonde cai...) no fundo te guardo como um sonho de beira-mar passado e os barcos ao longe que passam são os adeuses de um acordar num céu aonde nunca houve estrelas nestas horas absurdas a estranheza invade-me e sou louco de alma a flutuar por oceanos secretos aonde um dia naufragámos ruiluis