fiquei no cais
quando vi partir
o comboio do meu passado,
e partiu com ele a saudade...
(...vem e inunda-me com o teu suor
de sabores e essencias divinas,
recolhe os frutos
da árvore de inverno, que sou,
e faz de mim
a primavera desejada...!)
ficou o meu presente
e pertence-me o momento
em que, nesta tarde,
não houve despedida...
foi-se embora o passado
e lá em baixo oiço
a água do mar e as gaivotas
que me chamam sem se vêr...
(...vem e inunda-me com o teu suor
de sabores e essencias divinas,
recolhe os frutos
da árvore de inverno, que sou,
e faz de mim
a primavera desejada...!)
desço à praia
nesta tarde de janeiro,
que me pertence,
e espero-te no meio das gaivotas...
ruiluis (agradeço ao ALA toda a inspiração)